Sindicalismo, condições de trabalho e saúde: a perspectiva dos profissionais da educação do Rio de Janeiro

O objetivo do artigo é analisar e interpretar os problemas e as perspectivas da ação sindical para se alcançar mudanças no trabalho e se promover saúde nas escolas por intermédio da experiência do Programa de Formação em Saúde, Gênero e Trabalho nas Escolas Públicas. Para isso, realizamos entrevistas com sindicalistas e profissionais da educação, tendo como foco privilegiado de análise o relato de um caso – do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (SEPE-RJ). Constatamos que, após o Programa de Formação, as lutas passaram a não se concentrar somente na defesa de certos direitos tradicionalmente existentes na pauta sindical. A noção de saúde amplia a concepção sindical de condições de trabalho, como também permite que os trabalhadores das escolas sejam os protagonistas do movimento de mudanças. Verificamos, ainda, o sentido de renovação que o tema “trabalho” – em sua relação com a saúde – proporcionou à militância sindical. Artigo escrito por Kátia de Souza e Jussara Brito, publicado em 2012 no periódico Ciência & Saúde Coletiva (Abrasco). Leia o texto na íntegra