A trajetória do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro (Sepe-RJ) na luta pela saúde no trabalho

Este estudo, um dos produtos do Curso de Especialização em Saúde do Trabalhador, ano 2002, do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (CESTEH) da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), Fiocruz, teve como objetivo investigar a atuação do movimento sindical na luta pela saúde no trabalho como estratégia de fortalecimento da organização e da unificação dos trabalhadores. Analisou-se a trajetória do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação – Sepe/RJ, de 1997 a 2002, e sua relação com a pesquisa-formação que investiga as condições de saúde e trabalho na escola pública, desenvolvida através de um grupo interinstitucional e multiprofissional envolvendo a Fundação Oswaldo Cruz, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro, e a Universidade Federal da Paraíba, em parceria com o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe-RJ) e o Sindicato de Trabalhadores da Educação do Município de João Pessoa (Sintem-PB). O estudo permite compreender que se trata de um movimento, antes de tudo, de resistência diferenciada, de renovação política de organização dos trabalhadores, podendo representar, ainda, um meio dinamizador da participação dos “trabalhadores de base”, opondo-se ao cenário de fragilização sindical diante da crise do capitalismo no contexto neoliberal. Artigo escrito por Katia Reis de Souza e demais autores, publicado em 2003 no periódico Ciência e Saúde Coletiva (ABRASCO). Leia o texto na íntegra