A reforma trabalhista e os impactos na organização sindical dos trabalhadores: uma comunicação militante

“Trabalhadores e trabalhadoras, é tempo de resistência e de enfrentamentos aos defensores da nossa exploração. Basta de sermos, cada vez mais, humilhados em nossa rotina de trabalho, maltratados quando não temos dinheiro para comprar “o de casa” para as nossas famílias, e enganados pelos nossos governantes, que nada mais são os representantes dos patrões que financiam os programas de televisão que controlam nossas emoções.” Esta comunicação poderia ser minha, sua, nossa, ou de alguém presente em nossa militância ou em uma das manifestações ou atos unificados populares e da classe trabalhadora contra o conjunto de reformas manobradas e aplicadas pelo governo Temer que alteram significativamente o nosso lugar nas relações de trabalho no mercado capitalista brasileiro. A sua ilustração, à luz do cotidiano de lutas da classe trabalhadora, aponta e sugere o amplo debate sobre as implicações da reforma trabalhista e consequentemente a reorganização das trabalhadoras e dos trabalhadores no campo sindical para além da manutenção de seus direitos na ordem do capital. Artigo escrito por Bruno Souza Bechara Maxta (UFMG) e Hugo Pinto de Almeida (ENSP/Fiocruz), publicado em 2018 na série Reforma Trabalhista, que apresenta um conjunto de textos com contribuição crítica às inúmeras alterações na regulação social do trabalho, aprovadas pela Lei n.º 13.467, de 13 de julho de 2017. Leia o texto na íntegra